CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

O câncer de colo uterino é o 2o mais frequente dos tumores malignos da mulher ficando atrás apenas do câncer de mama. O papilloma virus humano (HPV) é considerado o responsavél pelo câncer de colo uterino, o virus é encontrado em mais de 95% das mulheres com câncer. Sua forma de transmissão é preferencialmente sexual, mas espicula-se a hipótese do virus ser transmitido também por objetos contaminados como: toalhas, banheiros e outros, embora essas formas ainda não esteja definida.

Para prevenção contra  a infecção pelo  HPV temos o uso de preservativo e as vacinas. O preservativo, entretanto, pode não ser totalmente seguro, já que o virus é transmitido pelo contato da região genital externa  também, local que os presenvativos não protegem. As vacinas foram recentemente incluídas no calendário de vacinas do Ministério da Saúde, elas protegem contra os HPVs 16 e 18, ambos relacionados ao câncer de colo uterino. Estudos clínicos prévios demostraram um benefício das vacinas na prevenção do câncer.

Para prevenção do câncer de colo a arma mais efetiva hoje é a coleta periodica de citologia oncológica do colo (exame conhecido como Papanicolau). É importante frisar que infecção pelo HPV não leva necessáriamente ao câncer. Pelo contrário, a imensa maioria das mulheres que tem contato com o vírus não desenvolverão câncer de colo uterino.

Existem mais de 200 tipos de HPVs, nem todos causam câncer. Os mais relacionados são os 16 e 18. Outro subtipos tipos de HPVs podem causar verrugas genitais conhecidas como condiloma aculminado (popularmente, crista de galo). O vírus é extremamente frequente na população, estima-se que 70/80% das mulheres terão contato com HPV. Diante da infeção pelo vírus, atualmente, não temos medicação para combate-lo, mas o HPV pode ser curado pela nossa própria imunidade criando anticorpos que podem eliminar o agressor. Entretanto, temos tratamentos muito estabelecidos das alterações causadas pelo vírus como o câncer, as lesões precursoras do câncer (neoplasia intra-epitelial cervical – NIC) e as verrugas.

A infecção pelo HPV é silenciosa, não tendo sinais ou sintomas na maioria das pessoas. Daí a importância da coleta periódica do Papanicolau, mesmo as mulheres assintomáticas. O vírus pode ser detectado através de um exame chamado Captura híbrida ou PCR mas esses exames não devem ser feitos de rotina. Os exames tem aplicabilidade em situação especiais que deve ser avaliada pelo médico.